21/02/2018

Opinião | Vendetta | Catherine Doyle

As coisas não andam a correr lá muito bem para a jovem Sophie Gracewell. O pai está preso, a mãe trabalha dia e noite para conseguir sustentar a família, e ela própria tem que ajudar no restaurante da família. Para além da sua amiga Millie, não se passa grande coisa naquele pequeno subúrbio de Chicago onde vive. Mas tudo está prestes a mudar. A velha casa abandonada lá da rua está habitada pela primeira vez desde há imensos anos. A nova família é composta por cinco irmãos e, para Sophie e Millie, parece saída de um sonho. Quando dois dos irmãos vão até ao restaurante, ambas ficam caídas pelos rapazes e, de repente, o verão até parece mais luminoso. No entanto, nem tudo é o que aparenta ser. É que os dois bonitos rapazes são parte de um problema bem maior. São parte da família Falcone, bem conhecida pela sua má reputação e, pelos vistos, Sophie não é bem vinda à casa dos Falcone. Ela não consegue perceber o porquê, e a sua paixão pelo belo Nic faz com que não desista sem primeiro dar luta.
É garantido que o sangue vai jorrar e os corações se vão partir.

(Pode Conter Spoilers... Ou não)
Já tinha este livro há taaaaaaanto tempo na fila para ler e depois de o ter lido arrependi-me de não o ter feito assim que o recebi. Enfim... coisas que não se entende.
Sempre gostei muito da história de Romeu e Julieta, embora não entenda bem o desfecho.. é que, de facto, não havia necessidade. 
Este livro é uma espécie de remake do Romeu e Julieta. Digo espécie de porque apesar de fazer lembrar, acaba por não ter muito a ver, à excepção da haver máfia e uma pseudo rivalidade familiar entre as duas personagens principais. À parte disso, gostei imenso de ler este livro. É de leitura viciante e, tal como eu aprecio, não tem aquele tipo de escrita complexa e "chata", é fluído e directo e isso agrada-me. Desde início que temos Sophie, uma miúda a quem a vida não corre lá muito bem mas que pode contar com a sua melhor amiga Millie (adoro a Millie) e com a mãe. Recentemente viu o seu pai ser condenado e preso por homicídio e, como boa filha que é, toma o lugar do pai no negócio da família, o restaurante local, em conjunto com o tio, irmão do pai. Aos poucos conseguimos ver que, apesar de tudo o que se está a passar de negativo na vida de Sophie, ela consegue ser uma miúda com atitude e com um humor deveras apurado e sarcástico. Diz o que tem a dizer seja a quem for e raramente guarda para dizer depois. 
Quando Sophie conhece Nic, um dos cinco irmãos recém chegados àquela pequena cidade dos subúrbios de Chicago, sente que as coisas nunca mais serão as mesmas e à medida que vai interagindo com cada um dos complicados e misteriosos irmãos Falcone, sabe que a sua vida sofrerá radicais transformações. 
Desde que se conheceram Nic e Sophie vão ter de lidar com sentimentos a que antes não estavam familiarizados e a tal rivalidade familiar que se revelará fatal, fará com que o seu amor seja um problema e não uma alegria para ambos. Terão de lidar com uma separação forçada e no final deste primeiro livro, terão de ser fortes o suficiente para enfrentar a verdade da família de cada um e tentar ultrapassar todos os obstáculos. É o típico romance juvenil que está recheado de drama e que nos faz, ainda que inconscientemente, devorar cada página. 
Apesar de gostar de Nic e daquela vontade de ele querer proteger Sophie contra tudo e contra todos, tenho de admitir que o irmão que mais captou a minha atenção foi Luca. O da atitude detestável, aquele que batia de frente com Sophie e que, no final mais fez por ela. No meu entendimento, acho que Sophie acaba por sentir qualquer coisinha por ele.... lá no fundo!
Como não há perspectivas de publicação dos restantes livros aqui em Portugal nos próximos tempos, optei por comprar os dois livros seguintes em inglês e dar seguimento à história de Sophie, Nic e o resto da família Falcone.
Fiquem atentos ;)

Sem comentários:

Enviar um comentário

O seu comentário é valioso!
Obrigada pela visita e volte sempre!